Manipulação de resultados no Gauchão: atacante é suspeito de integrar esquema em jogos do São Luiz, de Ijuí

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Após a Veja publicar uma série de novos materiais da operação “Penalidade Máxima”, o atacante Jarro Pedroso, que estava atuando pelo São Luiz durante o Gauchão, teve seu nome confirmado como mais um dos atletas que se envolveram no esquema de manipulação de jogos em diversos torneios do futebol nacional. 

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Segundo a Veja, Jarro recebeu cerca de 30 mil reais para cometer um pênalti no primeiro tempo na partida entre Caxias e São Luiz, pelo Campeonato Gaucho deste ano. O jogador cumpriu o combinado e recebeu ao todo 70 mil reais pelo ato. 

Jarro cometeu um pênalti durante a partida aos 15 minutos do primeiro tempo e pediu para sair do jogo ainda na etapa inicial, alegando estar sem condições. Atualmente o atacante está atuando pelo Inter-SM. 

A suspeita surgiu em mais uma etapa da operação “Penalidade Máxima “, no qual o Ministério Público de Goiás investigou oito partidas da Série A, uma da Série B de 2022 e mais quatro em estaduais de 2023, sendo dois destes no Campeonato Gaúcho.

O atacante se manifestou sobre o assunto e afirmou ter sido ameaçado horas antes do jogo. Segundo Jarro, ele negou as ofertas até que “subiram o tom de voz” e depositaram dinheiro na conta dele. Ele ainda disse que não ficou com o dinheiro que recebeu por parte da quadrilha.

Até o momento, nenhum jogador foi preso, só pessoas envolvidas nas demandas de manipulação. Os atletas ainda podem ser indiciados pelo Estatuto do Torcedor e responder por crime de lavagem de dinheiro.