Foto: Reprodução
A operação “Penalidade Máxima” apontou dois ex-jogadores do Juventude como suspeitos de integrarem o esquema de manipulação de jogos em torneios do Brasil e apresentou no documento uma videochamada em que Gabriel Tota e Paulo Miranda conversam com um dos chefes do esquema dentro do vestiário do time de Caxias.
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O episódio está inserido na denúncia que o Ministério Público de Goiás apresentou para a Justiça Goiana. Na página 113 existem prints de uma chamada de vídeo onde Gabriel Tota e Paulo Miranda conversam com Bruno Lopez. Os dois jogadores estão fardados com uniformes do clube.
O material foi colhido através de Bruno Lopez que chegou a enviar para um grupo do WhatsApp as imagens e contextualizou a situação para os membros.
“Tota, ele foi até lá no vídeo lá, e mano, mostrou o Paulo Miranda, falou: ‘Paulo Miranda, oh aí ó’, Paulo Miranda eu conheço também, falou ‘oh, o homem que dá dinheiro pra nós tá aqui’. Os cara deu risada e tal […] mano, no vestiário, os cara maluco, o vestiário no vídeo.”, disse
Com a investigação, Gabriel Tota e Paulo Miranda se tornaram réus acusados de terem violado o artigo 41-C do Estatuto do Torcedor (solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado).
Os jogadores podem ser condenados de dois até seis anos de prisão e ainda terão que pagar uma multa ao ministério público.