Bitello é eleito o melhor jogador do Gauchão pelo segundo ano seguido

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Gauchão Ipiranga 2023 chegou ao fim no sábado (08), de maneira muito feliz para a torcida gremista que comemorou o hexacampeonato em cima do Caxias. Mas a campanha na competição foi ainda mais especial para um atleta em específico, o Bitello, que pelo segundo ano seguido foi eleito o melhor jogador do torneio.

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Na noite desta segunda-feira (10), a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) divulgou a seleção do Gauchão Ipiranga 2023. Entre os onze selecionados para compor o melhor time da competição, Bitello também foi eleito o Craque do campeonato.

Essa é a segunda vez seguida que o meia conquista o prêmio de Craque do campeonato. Em 2022, Bitello também conquistou a marca de maneira muito curiosa, visto que sequer foi utilizado em parte da competição.

Após o rebaixamento do Grêmio no final do ano anterior, o Grêmio iniciou a disputa do estadual com o time de transição com parte do elenco sub-20, comandado pelo treinador César Lopes. Bitello era titular absoluto no time de jovens, mas não teve o mesmo aproveitamento com o então treinador tricolor, Vagner Mancini. Inclusive, o volante não foi titular em nenhuma oportunidade e tampouco utilizado nas partidas em que o contestado treinador comandou no Gauchão. 

Bitello voltou a ganhar prestígio apenas na mudança de comando, quando Roger Machado chegou para assumir a função de Mancini. Com o novo treinador, disputou as oito partidas restantes do estadual, chegando a marcar no Gre-Nal que terminou 3 a 0 para o Grêmio. Na época, o jogador recebeu o prêmio de destaque atuando na função de volante.

Agora sob o comando de Renato, o volante passou a jogar como meia ofensivo e ganhou ainda maior protagonismo na equipe. Com 13 partidas disputadas entre 15 possíveis na edição do estadual, terminou o campeonato com três gols e três assistências.

Hoje titular absoluto, o destaque de Bitello não passa apenas pela sua qualidade, mas pela capacidade de se adequar às funções necessárias no meio campo do Grêmio. Em um time que acabou de passar por um processo de reconstrução, Bitello foi uma das poucas constantes da equipe e apresentou a capacidade de ser uma peça “coringa” na montagem de time do treinador, o que rendeu seu segundo prêmio individual como profissional.