Estudante do Vale do Sinos representará o Brasil em competição internacional de jovens cientistas

Stephanie Staub, 19 anos, vai representar o Brasil no International Festival of Engineering Science and Technology (I-FEST)
(Créditos: Luis Eduardo Selbach/Ascom Liberato)

A estudante de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Stephanie Staub, 19 anos, vai representar o Brasil no International Festival of Engineering Science and Technology (I-FEST). O evento, que acontece de 16 a 22 de março, em Mahdia, na Tunísia, propõe competições tecnológicas, em diferentes áreas, para desenvolver jovens cientistas.

A aluna, do curso técnico em Eletrônica, da Fundação Liberato, garantiu a participação na competição internacional ao receber o Prêmio Killing de Tecnologia, na última edição da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec). Ela criou um equipamento capaz de localizar bombeiros em escombros, a partir do princípio da radiofrequência.

Tu viu?

Justiça Brasileira tem dificuldades para encontrar ex-jogador, condenado por estupro na Itália
Cantor Baitaca defende modernização nas tradições gaúchas

O projeto recebeu o nome de “2Rescue – Dispositivo de Apoio para Localizar Bombeiros em Estruturas Colapsadas”. O equipamento faz uma leitura de intensidade de sinal entre dois dispositivos, que representariam o bombeiro desaparecido e o bombeiro que o procura.

“Depois de tanto tempo trabalhando no meu projeto de pesquisa, receber o prêmio me trouxe uma felicidade absurda. Pretendo continuar minha pesquisa na esperança de que alguma empresa viabilize um dispositivo seguro e aprovado pelos órgãos competentes para que os bombeiros consigam utilizá-lo durante as ocorrências”, afirmou Stephanie.

A ideia

O projeto surgiu quando Stephanie assistia à notícia sobre o incêndio no antigo prédio da Secretaria da Segurança Pública do Estado, no Centro da Capital, em 14 de julho de 2021. em 2021. No combate às chamas, os bombeiros militares Deroci de Almeida da Costa e Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós perderam a vida. A estudante, então, se questionou sobre as chances dos profissionais estarem vivos, caso tivessem sido encontrados mais rápido.

Stephanie entrou em contato com o 2º Batalhão de Bombeiros Militar, em São Leopoldo, e foi conhecer os equipamentos. Depois de aprender sobre a dinâmica do trabalho in loco, foi em busca dos materiais mais adequados pra colocar o projeto em prática.