Foto: Reprodução/Twitter
Um político resolveu fazer a alegria do povo no interior do estado de São Paulo e se envolveu em mais uma polêmica nesta semana. O vice-prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso, foi flagrado distribuindo garrafas de cachaça para alguns homens e mulheres que estavam sentados na calçada. O vídeo de Henrique, que também é suplente de deputado federal, rodou pelas redes sociais e gerou muitos comentários contra o ato.
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No poder executivo, o vice-prefeito de uma cidade tem o papel de assessorar as ações da administração municipal e fiscalizar os serviços e obras realizadas. No vídeo, Henrique do Paraíso entrega uma garrafa de Corote, contendo 500 ml de pinga, e um calendário de 2023 para três pessoas sentadas em uma esquina do bairro Casarão, em Sumaré. Ao entregar os itens, o político deseja um feliz natal, imita um Papai Noel e destaca: “Um presentinho”.
Político de Sumaré já se envolveu em outra polêmica
Conforme a imprensa local, essa não é a primeira vez que o vice-prefeito de Sumaré se envolve em uma polêmica. No ano de 2019, Henrique teria feito um vídeo onde danifica, com chutes, os radares móveis instalados na cidade. Sobre o presente de natal, a prefeitura não quis comentar, por se tratar de uma ação particular, sem envolvimento com a administração municipal.
Vice-Prefeito de Sumaré explica o presente de natal
Nesta quarta-feira (21), Henrique do Paraíso publicou uma nota de esclarecimento em seu perfil oficial, referente ao vídeo que circulou nas redes sociais. Ele afirma que estava entregando calendários e a bebida foi um pedido dos populares. “Eles pediram se eu poderia comprar uma bebida no mercado ao lado, e eu comprei sem maldade alguma e acabou gerando essa polêmica”, disse.
Além disso, Henrique explica que não são moradores de rua e sim amigos e vizinhos do bairro. “Estão na filmagem o João Tomateiro e a família do finado Isaías, mas mesmo se fossem moradores de rua, teriam meu respeito e carinho. Eles residem há muitos anos nesse bairro que sempre morei”, destacou.
Ao final da nota, o vice-prefeito afirma que não se tratava de uma ação institucional, mas uma particularidade entre vizinhos.
