Ferrari de Schumacher é leiloada por valor recorde de R$ 68 milhões

Ferrari de Schumacher é leiloada por valor recorde de R$ 68 milhões
(Foto: Divulgação/Ferrari) 

A Ferrari pilotada por Michael Schumacher em cinco vitórias da campanha do título Mundial da Fórmula 1, em 2003, foi leiloada nesta quarta-feira (9), em Genebra, na Suíça. O carro histórico foi vendido por US$ 13,2 milhões, o equivalente a R$ 68 milhões. O valor superou as estimativas da casa de leilões, que estimou, inicialmente, o lance vencedor entre US$ 7,6 e US$ 9,5 milhões.

Pilotada por Schumacher, a Ferrari cruzou a linha de chegada do GP do Japão, em 12 de outubro de 2003, na oitava posição, tornando o alemão campeão da Fórmula 1 pela sexta vez. Ele competia pelo título com o finlandês Kimi Raikkonen, que terminou a corrida japonesa em segundo lugar e , mesmo assim, não conseguiu superar a pontuação do hexacampeão. O brasileiro Rubens Barrichello, também da Ferrari, chegou em primeiro lugar na corrida.

Relembre o final do Grande Prêmio do Japão, em 2003

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O carro também foi utilizado em outras campanhas. A Ferrari leiloada foi pilotada pelo heptacampeão nas vitórias do GPs da Espanha, da Áustria, do Canadá, da Itália e dos Estados Unidos naquele ano. A temporada terminou com a Ferrari, que também tinha o brasileiro Rubens Barrichello na equipe, como campeã do Mundial de Pilotos.

Valor recorde

De acordo com o Sotheby’s, casa de leilões responsável pela venda, o valor oferecido pelo carro é o maior da história da era moderna da Fórmula 1. Antes, o recorde pertencia a outro veículo, pilotado por Schumacher durante o título de 2001, e leiloado, em 2017, por US$ 7,5 milhões

Uma pessoa não identificada ofereceu o lance final, após 40 minutos de leilão. Não há informações sobre a identidade do novo proprietário do carro.

Parte da história da F1

Michael Schumacher sofreu um grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses, dezembro de 2013. Após bater com a cabeça em uma pedra, mesmo com capacete, entrou em coma. Desde então sua família optou por manter seu estado de saúde em sigilo. 

A última informação que se tem sobre ex-piloto é de setembro deste ano, quando Jean Todt, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e comandante da Ferrari entre 1993 e 2007, limitou-se a falar que o alemão está “nas melhores mãos e cercado de pessoas que o amam”.