Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratamento da Covid-19

(Foto: Ministério da Saúde)

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A venda do remédio Paxlovid, utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada nesta segunda-feira (21), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em nota, a agência afirmou que a decisão levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. Além disso, a Anvisa garante que a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.

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A venda em farmácias só será permitida sob prescrição médica. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre o remédio

O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave.

O medicamento deve ser administrado, após o resultado positivo do teste para detecção do vírus e avaliação médica. Além de ser necessário o cumprimento do prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Restrições

Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  

Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O remédio também não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.