(Créditos: Divulgação CRC Gama/ Agência Brasil)
O programa estadual Sustentare atingiu, em 2022, a marca de mil toneladas de material eletrônico desmontado no sistema penitenciário. O projeto, ativo desde novembro de 2016, utiliza a mão de obra de detentos para desmontar materiais eletrônicos. Através de termo de cooperação, o projeto emprega, atualmente, 28 apenados, 19 homens da Penitenciária Estadual de Canoas, e nove mulheres da Penitenciária Estadual Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre.
O projeto funciona em parceria com vários órgãos e empresas, como e a Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Procergs) e a Empresa JG Recicla.
Atualmente, no sistema prisional gaúcho, 13.357 presos que trabalham. Desses, 2.163 são remunerados por meio de termos de cooperação firmados entre empresas e a Susepe.
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Como funciona o Sustentare
Nesse âmbito do projeto, os apenados desmontam os aparelhos, separando objetos como metais, placas e plásticos para serem reutilizados. Além de dar um destino correto a esses materiais, o programa beneficia instituições sociais e governamentais com a doação de eletroeletrônicos recondicionados.
Além do reaproveitamento, e da racionalização dos recursos públicos, o programa tem também, como foco, a ressocialização de pessoas privadas de liberdade.