(Créditos: Prefeitura de Tupanciretã/Divulgação)
A prefeitura de Tupanciretã, na Região Central, decretou situação de emergência, devido à estiagem na cidade. De acordo com o prefeito, Gustavo Herter Terra, de agosto a setembro deste ano, a expectativa era ter 720 milímetros de chuva, e houve apenas 304. Ainda conforme o prefeito, em novembro, choveu apenas 20% dos 180mm esperados para o mês.
A prefeitura estima que que 4 mil pessoas enfrentam problemas com o abastecimento de água na cidade. Por isso, caminhões-pipa abastecem, todos os dias, cerca de 20 famílias.
Com o decreto, a prefeitura espera, agora, ajuda do Governo do Estado para amenizar os efeitos da estiagem e assistir a população. A declaração ocorre quando o município não consegue mais dar conta de sanar os problemas gerados.
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Perdas na Agricultura
O município, que é maior produtor de soja do Estado, já registra perdas importantes e alguns hectares precisarão ser replantados. Com 80%, dos 149 mil hectares, plantados, cerca de 10% está perdido, por causa da estiagem.
Além disso, de acordo com o prefeito, a cidade não está conseguindo produzir silagem, que está vindo de outras cidades. Segundo Terra, a cidade perdeu 70%, dos 2 mil hectares de milho sequeiro plantados, por causa da falta de chuva. Para normalizar a situação é necessário ao menos 300 milímetros na região.
No verão passado, 426 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul decretaram situação de emergência pela estiagem. Do total, 417 cidades tiveram os decretos reconhecidos pela Defesa Civil.