Foto: Divulgação/COB
Uma decisão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem feito com que diversas entidades e clubes de futsal por todos País se posicionem. Ontem (7) o COB anunciou a exclusão do esporte da lista de modalidades participantes dos Jogos da Juventude, que acontecerão entre os dias 1º e 16 de setembro em Ribeirão Preto, São Paulo.
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O Comitê justificou a retirada afirmando “priorizar as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos”. Até o ano passado, integravam a lista de esportes, além do futsal, o atletismo, badminton, basquete, ciclismo, ginástica artística feminina e masculina, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia, vôlei e wrestling. Destas, somente o futsal foi excluído da competição.
Neste anos outras quatro modalidades ainda foram adicionadas, caso de natação em águas abertas, esgrima, tiro com arco e triatlo.
Repercussão
A decisão, porém causou resposta negativa de diversas equipes pelo País, assim como entidades que são responsáveis pelo futsal. Equipes gaúchas não se calaram e se manifestaram contra a decisão do COB.
Através de uma nota, A ACBF, de Carlos Barbosa, afirmou que trata-se de uma “infeliz decisão do Comitê Olímpico Brasileiro” e considerou “inadmissível a indiferença frente a uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil”.
“Antes de formar atletas, formamos cidadãos. A ACBF, como uma das maiores equipes de futsal do mundo e que pratica um trabalho árduo, sério e de referência nas categorias de base há décadas, se posiciona contrária à decisão do COB” – ainda diz a nota.
No mesmo rumo, o Atlântico, equipe de Erechim, lamentou a decisão e afirmou que a modalidade estar fora do maior evento esportivo estudantil organizado pelo COB “traz consequências importantes a um dos esportes mais praticados no Brasil”. A equipe ainda pontou entender que a a decisão possa ser revista.
A Liga Nacional de Futsal também se pronunciou através das redes sociais. Em um comunicado a entidade afirma que a decisão mostra uma possível controvérsia do Comitê e “vai contra o objetivo da própria entidade [COB] de massificar o esporte e facilitar o surgimento de novos atletas para o esporte de rendimento”. A LNF também pede que o comitê revise a decisão.
Após a repercussão, o Comitê Olímpico ainda não se posicionou sobre o assunto.
