Foto: Divulgação/ECEC
Na noite de ontem (31), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o primeiro caso suspeito de H5N1 em humanos no RS recebeu resultado negativo. A suspeita surgiu após um dos funcionários da Estação Ecológica do Taim, região onde houve a confirmação de mortes de cisnes por gripe aviária, apresentar sintomas gripais e ser isolado como medida de precaução.
Em entrevista ao Diário Popular, o diretor adjunto do Centro Estadual em Vigilância em Saúde (Cevs), Marcelo Vallandro, explicou que o trabalho de atenção iniciou em março e, com os sintomas identificados no funcionário, foi optado pelo isolamento inicial de dez dias. Ele afirmou que o homem estava na localidade e, apesar de não ter tido um contato direto, manifestou sintomas, o que gerou o alerta.
Segundo um alerta do Ministério da Agricultura, uma pessoa se contamina pela H5N1 quando tem contato direto com as secreções e fluídos de um animal infectado, esteja ele vivo ou morto. A doença pode ser transmitida ainda por água e objetos contaminados com essas secreções.
Os sintomas em humanos são: febre alta (acima de 38°C), tosse, dor de garganta e dores musculares. A infecção pode progredir rapidamente para doença respiratória grave (por exemplo, dificuldade em respirar ou falta de ar, pneumonia, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo), e alterações neurológicas (estado mental alterado ou convulsões).
Ambiental
A reserva permanece fechada para visitação e a entrada de pesquisadores, situação que seguirá até que não haja mais aves mortas na região. Uma nova atualização da Secretaria Estadual de Agricultura (Seapi) confirmou que o número de aves mortas chegou a 63 cisnes.
De acordo com o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), estão sendo realizadas visitas às propriedades privadas próximas à Lagoa Mangueira para orientação e verificação da situação sanitária dos animais.