(Crédito: Emilene Lopes/Trensurb)
Os servidores da Trensurb iniciaram uma greve parcial nesta segunda-feira (8). A paralisação deixa o intervalo entre trens em 20 minutos desde o início da manhã. Uma das reivindicações dos metroviários é uma ação imediata do governo federal para a retirada da Trensurb da lista de privatizações.
Os metroviários se reuniram no domingo (7) e decidiram manter a paralisação acordada em assembleia no dia 28 de abril. A Trensurb entrou na Justiça para garantir a prestação de serviço, e o descumprimento gera multa de R$ 100 mil ao .
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No domingo (7), cerca de 150 servidores estiveram reunidos para decidir pela paralisação, em decisão coletiva e unânime. Conforme o Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô), a categoria está enfrentando um momento crítico de muitas incertezas.
“Nossa certeza é a luta e a urgência para cobrar respostas do governo federal sobre o futuro da Trensurb pública”, disse o sindicato, em nota nas redes sociais.
De acordo com o Sindimetrô, a empresa retirou, desde abril, o adicional de risco de vida do setor da segurança. O sindicato considera que a medida é arbitrária e antidemocrática, pois seria uma conquista histórica da categoria, assegurada pelo nosso acordo coletivo.
Trensurb entrou com ação para preservar o funcionamento da empresa
A Trensurb informou que havia entrado, junto ao TRT-4, com ação de interdito proibitório a fim de preservar o patrimônio e o livre funcionamento da empresa e foi atendida. Em caso de descumprimento da decisão, o Sindimetrô-RS será multado em R$ 100 mil.
A liminar prevê proibição:
1) de invadir ou ocupar a via dos trens do requerente;
2) de impedir os usuários de adquirirem os bilhetes de acesso ao serviço de transporte prestado pelo requerente;
3) de liberar os bloqueios (catracas) e permitir o uso de transporte aos passageiros sem o pagamento da respectiva tarifa pública.
Reforço nos ônibus com a greve na Trensurb
A Metroplan solicitou medidas para atendimento emergencial por parte das operadoras da Região Metropolitana de Porto Alegre. Com a ação, as linhas que integram os trens devem fazer o itinerário completo dos passageiros até o destino final. As empresas também estão autorizadas a oferecerem novos horários.