Douglas Costa abre o jogo sobre polêmicas no Grêmio e revela vontade de se aposentar no clube

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Nesta quarta-feira (1º), Douglas Costa voltou a ser assunto nas redes sociais. Em entrevista ao portal UOL, o jogador explicou algumas questões dos bastidores do Grêmio no seu retorno e revelou que ainda tem vontade de retornar ao clube para encerrar sua carreira.

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Entrevistado por Marinho Saldanha, Douglas Costa abriu o jogo a respeito de sua passagem marcada por polêmicas na campanha que marcou o terceiro rebaixamento do Tricolor. Em sua primeira declaração, revelou que a antiga diretoria não cumpriu com acordos firmados antes mesmo de seu retorno, como sua estreia. Quando estava no Bayern, o atacante afirmou que precisaria de um período de adaptação para ganhar ritmo, algo que não foi cumprido ao estrear diante do Sport, na derrota de 1 a 0 na Ilha do Retiro.

Eu tinha acordos com a antiga direção e não foram cumpridos.[…] Quando saí do Bayern, eu e meu estafe falamos que precisávamos de um mês para integrar o grupo, ter êxitos. Mas não aconteceu como planejei. Claro que não sou criança, aceitei isso também, mas na primeira semana já fui pro campo, depois fui para o jogo e acabei sendo exposto sem estar preparado.” – alegou o jogador.

Entre as polêmicas que marcaram o seu retorno, Douglas afirmou que o “tchau” para a torcida em seu último jogo não foi uma provocação e sim uma despedida, apesar de reconhecer que o momento não foi apropriado.

Estou acostumado a fazer isso (o gesto de “tchau”) em todos os clubes, só que acabou sendo num momento inoportuno e me entenderam errado. Acharam que era para eles, não era direcionado para a torcida. Mas não tenho nenhuma mágoa da torcida.”

Por último, o jogador revelou a frustração de não ter conquistado títulos na última passagem pelo Tricolor e que pretende retornar ao Grêmio para encerrar sua carreira, destacando o bom relacionamento com o atual treinador, Renato Portaluppi. 

O que ficou para mim é que [Grêmio] foi o único lugar que não consegui um tempo significativo e grandes títulos na carreira. Não tive um grande título no Brasil e coloco isso como meta. Priorizo o Grêmio por ter saído de lá e querer terminar minha carreira lá, mas levo tudo em conta, sonho, família, objetivos, tudo está na balança. Sou gremista e sempre deixei isso bem claro para a direção atual […]”

Eu e o Renato somos amigos. Conversamos e deixamos as coisas bem nos eixos. Mostrei para ele minha vontade de trabalhar com ele, ele me mostrou a vontade de trabalhar comigo […]”