Reunião debaterá perda de pontos por racismo e limite de estrangeiros nas competições da CBF

Foto: Divulgação/CBF

A próxima semana será movimentada para a CBF. Em reunião na sede da confederação, presidentes e representantes dos clubes do futebol brasileiro irão se reunir com o Conselho Técnico para a discussão de duas pautas centrais do futebol brasileiro: o número de estrangeiros e as medidas de combate contra racismo.

 Tu Viu?

DNA de Daniel Alves bate com o sêmen encontrado na suposta vítima de estupro, diz jornal espanhol

Petrobras abre concurso público para vagas com salário de R$ 5,5 mil

De acordo com o jornalista Raphael Zarko, do GE, a reunião deve ocorrer na quarta-feira (15), na sede da CBF no Rio de Janeiro. O primeiro assunto, de inclusão de mais estrangeiros por equipe, é uma pauta levantada pelos próprios clubes. Atualmente, a confederação permite a inscrição de 5 jogadores de nacionalidade estrangeira em seus campeonatos e clubes como Athletico-PR, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo realizaram um pedido para aumentar o número para 7. Atualmente, o Campeonato Brasileiro é uma das ligas que permite o menor número de jogadores do exterior na América.

Já o segundo assunto, sobre medidas de combate ao racismo, é um assunto levantado pelo presidente Ednaldo Rodrigues. No meio do ano passado, o dirigente levantou a ideia de penalizar os clubes que tiverem torcedores e representantes cometendo atos de discriminação racial nos ambientes de jogos. A princípio, os clubes sofreriam com a perda de pontos no Brasileirão, levando em consideração a visão do presidente de que as ações atuais não são efetivas e de que apenas punindo o time dos infratores será possível impedí-los.

A proposta de Ednaldo Rodrigues é ousada e longe de ser uma unanimidade entre os clubes brasileiros. Em levantamento realizado pelo GE com os 40 times das duas primeiras divisões do Brasil, apenas seis compactuam com a ideia: América-MG, Fluminense, Náutico, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vasco. Outros sete se posicionaram contra (Atlético-GO, Bragantino, Santos, Chapecoense, Criciúma, CSA e Tombense) e os demais não responderam ou não se posicionaram sobre o assunto.