Divulgação/PMC
Uma reunião foi realizada nesta quinta-feira (9), para discutir soluções para a retirada do lixo acumulado no leito do Rio Gravataí. No encontro entre a prefeitura de Cachoeirinha e coordenadores das Defesas Civis da Região Metropolitana, foi informado que será instalada uma segunda boia de contenção. O equipamento, semelhante ao que já foi colocado no rio, serve para impedir que os detritos se desloquem em direção a Canoas e ao Guaíba quando o nível da água aumentar.
Tu viu?
Anvisa proíbe venda de pomadas para modelar e trançar cabelos no Brasil
A rede de contenção foi instalada em uma posição estratégica, embaixo de uma das pontes sobre o rio, que liga o município a Porto Alegre. O equipamento foi cedido pela Fepam e fica cerca de 30 centímetros acima do nível da água e com 50 centímetros de profundidade.
Ao portal GZH, o diretor da Defesa Civil de Cachoeirinha, Vanderlei Marcos, afirmou que é estudada também a instalação de uma terceira boia, alguns metros à frente. A nova contenção teria a função de segurar os resíduos que ainda podem chegar ao local.
“Decidimos fazer a colocação de mais uma barreira de contenção, na praça do ecoturismo, um pouco à frente da que foi colocada hoje para evitar que em caso de chuva forte não ocorra vazamento dos resíduos em caso de rompimento caso eles avancem”, disse o coordenador ao site de notícias.
Prefeitura orça valores para contratar empresa que vai recolher o lixo no Rio Gravataí
Conforme o portal Correio do Povo, a Prefeitura de Cachoeirinha faz orçamentos com empresas especializadas para a retirada, de forma correta e segura, do lixo represado no Rio Gravataí. A contaminação da água naquele trecho do rio é de nível 4, sendo que o rio, que passa por 9 cidades da Região Metropolitana, é um dos cinco mais poluídos do Brasil.
A administração municipal confirma que o primeiro orçamento foi de aproximadamente R$ 2 milhões. A gestão de Cristian Wasen avalia a melhor forma de redirecionar recursos municipais para a realização do serviço. Também é estudado se a despesa poderá ser dividida entre os municípios que fazem parte da bacia hidrográfica do Gravataí.
Cristian Wasem disse que a Administração já tem autorização do Departamento de Recursos Hídricos para que possa fazer a contratação da empresa e o manejo do lixo. “Tal decisão deve levar em conta questões ambientais, a vegetação, o impacto e dano ambiental. Infelizmente trata-se de recursos municipais que poderiam ser investidos em outras áreas, mas que agora devem ser investidos nesta para corrigir este grave problema”, disse o prefeito ao Correio do Povo.