Divulgação/Governo SC
Uma análise preliminar do Instituto Geral de Perícias (IGP) do RS determinou que havia um grau avançado de corrosão no cabo metálico que se rompeu na ponte pênsil entre Torres, no litoral norte gaúcho, e Passo de Torres, no litoral catarinense. A informação foi divulgada pelo portal GZH na noite de quarta-feira (22).
Cerca de 30 pessoas caíram no Rio Mampituba após a queda da ponte pênsil de pedestres na madrugada da última segunda-feira (20). O acidente deixou uma vítima fatal, que foi encontrada após buscas na região. O corpo de Brian Grandi, 20 anos, que estava desaparecido, foi encontrado nesta quinta-feira (23), na Praia Azul, no litoral de SC.
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Conforme relatado à GZH pela perita criminal Sheila Wendt, diretora do Departamento de Criminalística do IGP, mesmo que o número de pessoas fosse superior ao previsto para a travessia, o estado de degradação do cabo faria com que essa ponte caísse em algum momento.
“Poderia ser no mês que vem com um tempo (clima) mais forte ou com apenas duas ou três pessoas. Fatalmente, o acidente iria acontecer em algum momento, caso não houvesse alguma manutenção. E acabou acontecendo nesse dia em que houve sobrecarga. Foi um fator importante, mas esse mesmo desfecho aconteceria mais adiante, caso não houvesse reparos” disse ao site de notícias .
Cabo de ponte pênsil rompeu e causou a queda
Em um primeiro momento, a Prefeitura de Torres informou que cerca de 100 pessoas estavam na ponte no momento do acidente. A Polícia Civil estima que havia 60 pessoas sobre a travessia, que tinha a capacidade máxima de 20 pedestres, conforme uma placa no local.
A ponte pênsil caiu e deixou dezenas de pessoas feridas na madrugada desta segunda-feira (20). A estrutura fica sobre o Rio Mampituba e liga Torres, no Litoral Norte do RS, a Passo de Torres, em Santa Catarina.
A Prefeitura de Passo de Torres informou, via comunicado oficial, que a ponte de pedestres entre RS e SC passou por manutenção há três dias. Conforme o texto, a manutenção dos cabos de sustentação das cabeceiras e troca das pranchas de madeira são realizadas com frequência pelo município, sendo registradas nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, a última manutenção preventiva do local com o reparo nos cabos tirantes, tela e estrados.