VÍDEO: tubarão-raposa é avistado em Arroio Teixeira

Tubarão-raposa foi avistado em uma praia de Capão da Canoa na manhã desta quarta-feira. Animal chegou próximo da faixa de areia
(Crédito: Reprodução)

Um tubarão-raposa foi avistado próximo a faixa de areia, na praia de Arroio Teixeira, no município de Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Conforme o Museu de Ciências Naturais da UFRGS, a espécie registrada em vídeo nesta quarta-feira (11) é comum nas águas tropicais do litoral brasileiro.   

Tu viu?

Polícia investiga casos de molho de tomate contaminado em cinco cidades do RS

Com mais de 50 anos de carreira, vocalista da banda Os Atuais anuncia posentadoria

O peixe chama atenção pela dimensão da cauda, que tem o mesmo tamanho do seu corpo. O tubarão-raposa pode medir até 5,5 metros de comprimento. A espécie se alimenta de outros peixes em alto-mar e é inofensiva ao ser humano. Porém, todo cuidado é necessário nestas situações. A recomendação é para que, ao avistar um animal deste tipo, o banhista saia da água e informe as autoridades.

O registro em vídeo foi realizado por um veranista, próximo à guarita 55. Ao portal GZH, o autor do vídeo conta que avistou o animal enquanto surfava com a irmã. Ele disse que estava na prancha e o tubarão passou ao lado. “O animal estava com medo, tentando voltar para o mar”, relatou.

Consultada por GZH, Maria Cristina Oddone, professora da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), disse que a presença do animal em pontos próximos à praia não é comum no Estado. O tubarão-raposa vive tanto em região oceânica quanto na costeira. Além disso, pode ser encontrado em profundidades de até 650 metros. 

A especialista afirma que, pela cauda exibida no vídeo, trata-se de um tubarão-raposa jovem, já que eles nascem com cerca de 1,5 metro de comprimento. Se fosse adulto, o animal passaria de 3 metros.

A espécie se alimenta de pequenos peixes, lulas, polvos, camarões e caranguejos. A busca por alimentos pode ter trazido o animal para perto da faixa de areia, ou até mesmo um descarte de barco pesqueiro pode ter deixado o peixe incomodado e desorientado.