Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia
O Bahia anunciou a contratação do meia Diego Rosa, que estava no Manchester City. O clube nordestino teve o acordo facilitado por pertencer ao mesmo grupo do clube inglês e o formato da negociação pode afetar o Grêmio, que revelou o jogador.
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Apesar de muitas negociações entre os clubes do grupo City serem no formato de empréstimo, Diego Rosa foi vendido em definitivo para o Bahia. Segundo Eduardo Gabardo, da GZH, isso pode impactar na negociação que o Grêmio realizou com o Manchester em 2020, quando vendeu o jogador pelo valor de 6 milhões de euros (cerca de R$36 milhões na época).
Acontece que a maior parte do valor que o Grêmio teria a receber estava nos gatilhos contratuais, que poderiam fazer a negociação render mais. Um exemplo é caso o jogador fosse inscrito na Premier League (Campeonato Inglês), o que faria o Tricolor ter direito a mais R$ 22 milhões, que agora estão em jogo.
Ainda segundo Gabardo, existe o entendimento por parte do Manchester City que, caso o jogador retorne ao clube e dispute o campeonato, a cláusula não seria válida por ter sido negociado em definitivo ao Bahia anteriormente. Se a visão dos ingleses estiver correta, isso significaria um possível prejuízo ainda maior para o Tricolor.
Segundo os jornalistas Eduardo Moura e Lucas Bubols, do GE, a cláusula dos R$ 22 milhões era apenas uma entre várias. Caso cumprisse todas as expectativas, como disputar 10 jogos na primeira divisão inglesa, a negociação poderia render um total de até 24 milhões de euros aos cofres gremistas, algo próximo a R$134 milhões.
Apesar do risco de perder os aditivos caso Diego Rosa retorne ao City em algum momento, o Grêmio terá direito a uma quantia pela transferência do volante ao Bahia, já que a Fifa estipula que o clube formador deve receber 2,5% do valor total da venda de cada atleta. Os valores da negociação não foram revelados.