Foto: Divulgação/FIFA
Na tarde de domingo (18), Lionel Messi teve o prazer de levantar a taça da Copa do Mundo, maior conquista possível do universo do futebol. O troféu é a peça central da final do torneio que ocorre a cada quatro anos e é avaliado em mais de R$100 milhões. Mas você sabe o que aconteceu com ele quando terminam as comemorações?
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O símbolo máximo da conquista. Quando você pensa na Copa do Mundo, você logo pensa na taça; no capitão da seleção vencedora levantando o troféu para mostrar que conquistou o mundo. A peça é feita de ouro 18 quilates, medindo 36,8cm de altura e pesando 6,175kg. Em 2018, segundo o Lance!, foi avaliada em U$17 milhões, valor correspondente a R$100,9 milhões na cotação atual.
No momento da comemoração, a peça verdadeira é entregue aos jogadores campeões após a final. Contudo, logo é substituída por uma réplica (composta de bronze banhado em ouro), que fica de forma permanente com a federação da seleção campeã. A réplica, além de idêntica, tem as medidas de altura e peso semelhantes à verdadeira.
A taça original segue seu caminho para a cidade de Paderno Dugnano, na Itália, em data e formato de transporte confidenciais. Segundo a BBC, seu destino é a GDE Bertoni, empresa responsável pela restauração da taça, processo que ocorre obrigatoriamente após todas as comemorações. Além dos cuidados de preservação do troféu, também é lá onde o nome do país campeão é gravado na parte de baixo (único processo mecanizado em todo o processo). Após duas semanas sob o cuidado da GDE Bertoni, a taça segue para a sede da FIFA na cidade de Zurique, na Suíça, onde permanece guardada até a próxima edição de Copa do Mundo.
Finalizada no ano de 1971, a taça foi projetada pelo ourives e escultor italiano Silvio Gazzaniga. Em um processo de confecção completamente artesanal, ela foi projetada para substituir a taça Jules Rimet, símbolo da conquista de uma Copa até então. Na época, o antigo troféu ficaria com quem conquistasse o torneio três vezes pela primeira vez: o Brasil em 1970. Durante 12 anos, Jules Rimet permaneceu na sede da CBF na cidade do Rio de Janeiro, até o dia 19 de dezembro de 1983, quando foi roubada e nunca mais encontrada.