Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 9,8%

Foto: Agência Brasil

O preço médio do gás de cozinha (GLP) ficará mais barato a partir de hoje (8). A alteração no valor se dá após a Petrobras anunciar uma diminuição no preço repassado às distribuidoras, passando de R$ 3,5837/kg para R$ 3,2337/kg, o que representa uma redução de 9,8%. O reajuste no preço do GLP acontece um dia após redução no valor da gasolina e diesel nas refinarias, que aconteceu ontem (7).

Esta é a quinta queda consecutiva. O último anúncio de mudança no preço aconteceu em 16 de novembro, quando a estatal reduziu o preço do gás de cozinha de R$ 3,7842 para R$ 3,5842/kg.

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Anteriormente, o preço do GLP vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

Com a queda, o preço médio cobrado pela Petrobras no botijão de 13 kg passa a valer R$ 42,04, refletindo redução média de R$ 4,55. O novo preço deverá ser repassado ao consumidor nos próximos dias. Na última semana, o botijão de 13kg custava, em média, para os brasileiros R$109,75, conforme aponta dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Combustível (ANP).

Redução no preço do combustível

Ontem (7) entrou em vigor os novos preços do diesel e da gasolina. Após a redução por parte da Petrobras, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro. Já no caso do diesel A, o preço médio de venda do litro passou de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40.

A última alteração no preço do diesel havia ocorrido em 20 de setembro, quando o valor do litro passou de R$ 5,19 para R$ 4,89. Já o litro da gasolina estava inalterado desde 2 de setembro, quando o preço havia caído de R$ 3,53 para R$ 3,28.

O valor final dos preços dos combustíveis nas bombas, ou seja, aquele pago pelo consumidor, depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos, distribuidores e revendedores. Com isso, a queda do preço cobrado pela estatal pode demorar, ou nem chegar, às bombas.