Foto: Reprodução/BNPS
O caso parece até aquelas histórias de pescador, que são difíceis de acreditar, mas aconteceu na Tailândia. Um turista britânico fisgou um bagre de quase 200 quilos que está em perigo de extinção. Esse baita peixe foi pescado no Palm Tree Lagoon, na cidade de Ratchaburi, e teve que ser retirado da água com o auxílio de mais três homens, além do pescador. Em 2003, a espécie foi listada como “criticamente ameaçada” pela World Conservation Union.
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Natural da Inglaterra, Dean MacEwan, de 36 anos, é engenheiro em plataformas de petróleo e estava fazendo turismo na Tailândia quando pescou o bagre gigante de 190,5 kg. Conforme a agência de notícias BNPS, ele lutou durante 1h30 para fisgar e capturar o peixão. A clássica foto do pescador ostentando o seu trunfo foi realizada e logo depois o bagre foi devolvido para a água. O britânico contou que a pesca ocorreu por volta de meio-dia do horário local e fazia bastante calor quando ele foi surpreendido com o som da linha saindo do carretel.
Dean afirma que levantou a vara de pesca rapidamente e inclinou o corpo para segurar o peixe. Ele sabia que estava na luta com um animal bem grande. “Eu capturei alguns bagres antes, então eu já sabia no que estava me metendo. Não tem realmente nada que você possa fazer com esses peixes, a não ser retirar a linha sempre que tiver uma chance, principalmente quando o peixe muda de direção”, explicou à agência BNPS.
Bagre é grande, mas não foi o maior já pescado
Conforme publicação do UOL Internacional, o animal é um peixe-gato-gigante, da espécie Pangasianodon gigas, também chamado de bagre-gigante. Ele é típico do Rio Mekong, que atravessa o Sudeste Asiático, e está em perigo de extinção.
De acordo com o Guinness Book, os bagres-gigantes do Rio Mekong são os maiores peixes de água doce do mundo. O recorde, até o momento, é o de um peixe de 293 quilos, pescado na Tailândia em 2005.
O responsável pelo local da pesca afirma que este foi o maior bagre do lago. Ele disse ainda que este seria definitivamente o maior peixe-gato pescado por um britânico. Mas, sem um registro oficial que comprove o fato, os relatos só vão servir alimentar o imaginário das histórias de pescadores no todo o mundo. O que restou foi o registro feito pelo turista.
