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Em coletiva nesta segunda-feira (30), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descartou qualquer cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza, o que significaria, segundo ele, uma “rendição ao Hamas”. Netanyahu afirmou ainda que a comunidade internacional deve exigir a libertação “imediata e incondicional” dos reféns mantidos em cativeiro pelo grupo em Gaza.
“Esta é uma batalha da civilização. A batalha de Israel contra o Hamas e o Irã é a sua batalha“, afirmou. Netanyahu afirmou ainda que ninguém teria apelado aos EUA para concordarem com um cessar-fogo após o ataque a Pearl Harbor durante a Segunda Guerra Mundial, ou após o 11 de setembro. O primeiro-ministro afirma que deve haver uma “distinção moral entre o assassinato deliberado de inocentes e o tipo de vítimas não intencionais que acompanham todas as guerras legítimas“, em comentários sobre o número de mortos.
Netanyahu ainda afirmou que o Exército está avançando “metodicamente” em sua operação militar contra o Hamas na Faixa de Gaza. As Forças Armadas israelenses “estenderam sua entrada terrestre na Faixa de Gaza. Estão fazendo isso em etapas moderadas e muito potentes, avançando metodicamente, passo a passo“, disse.
Israel bombardeia sem cessar o enclave palestino, desde 7 de outubro, quando o Hamas lançou um sangrento ataque contra seu território. Segundo as autoridades, houve 1.400 mortos, e 239 pessoas foram sequestradas. Já o Ministério da Saúde do Hamas afirma que mais de 8.300 pessoas, a maioria civis, morreram nos bombardeios israelenses.