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As investigações sobre o caso de produtos da Fugini com corpos estranhos seguem. Nesta terça-feira (23), os responsáveis pela empresa prestaram depoimento à polícia, por videoconferência, e negaram possíveis falhas no processo de produção do molho de tomate. Um laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP), concluído no dia 16 deste mês, detectou a presença de fungos e ovos de parasita em amostras do produto, recolhido em Viamão, na Região Metropolitana.
A empresa chegou a ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de fabricar, comercializar e distribuir produtos, decisão que foi suspensa em abril. A Fugini é também investigada por suspeita de crime contra as relações de consumo pela Polícia Civil.
Por meio de nota, a Fugini afirmou que ”realiza análises microbiológica e físico-química de todos os lotes de produção de todos os produtos da empresa e os submete a rígidos controles de qualidade”.
Leia a nota
Fugini Alimentos, empresa referência no setor, com 27 anos de atuação no mercado, confirma que seus representantes legais prestaram esclarecimentos à 1ª Delegacia de Polícia de Viamão (RS), no âmbito de inquérito instaurado para averiguar a qualidade de alguns produtos da marca. A empresa respondeu a todos os questionamentos realizados demonstrando que não há qualquer falha no processo produtivo e se colocou à disposição das autoridades para providenciar quaisquer documentos que possam auxiliar no esclarecimento do ocorrido.
Vale lembrar que, como preconiza a legislação brasileira e as boas práticas de fabricação, a empresa realiza análises microbiológica e físico-química de todos os lotes de produção de todos os produtos da empresa e os submete a rígidos controles de qualidade. Dessa forma, a Fugini está muito segura na qualidade de seus produtos e confiante que os fatos serão esclarecidos, comprovando a sua idoneidade.
Seguiremos trabalhando de forma contínua para manter a sociedade informada sobre os pilares fundamentais que sustentam o compromisso da marca com seus milhões de consumidores.
Uma última pessoa, que não teve identidade revelada, será ouvida na amanhã (25). A previsão da agente é que o inquérito seja concluído até o fim do mês.