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Na manhã de hoje (16), a Petrobras anunciou o fim de sua política de paridade internacional de preços de combustíveis no Brasil. A estratégia de precificação que vinculava o preço da gasolina no país aos custos de importação, adotada durante a gestão de Michel Temer, enfrentou críticas da atual gestão da estatal.
Com o fim da paridade internacional, os preços passarão a ser atrelados a valores competitivos com base nas regiões de venda, proporcionando a melhor alternativa para os clientes, segundo a petroleira. “Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
A estratégia comercial usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e valor marginal para a Petrobras. O custo alternativo do cliente contempla como principais alternativas de suprimentos, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. O valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas como diversas alternativas para a companhia, dentre elas, produção, importação e exportação do produto referido e/ou dos petróleos utilizados no refino.