Presidente do Grêmio revela conversa com Nathan após investigações de manipulação de resultados

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Após a derrota para o Palmeiras, o presidente Alberto Guerra concedeu uma entrevista coletiva para esclarecer detalhes sobre o envolvimento do meia Nathan na operação Penalidade Máxima. Diferente de grande parte dos clubes, o Grêmio optou por não afastar o jogador, que entrou durante a partida desta quarta-feira (10).

Tu Viu?

Ministro da Justiça determina inquérito na PF para investigação de manipulações no futebol brasileiro

Morre o músico nativista Luiz Carlos Borges

Algumas horas antes da partida, o clube soltou uma nota manifestando o posicionamento do jogador como inocente e informando sua permanência para o confronto diante do Palmeiras. Na partida, o meia atuou nos quinze minutos finais de jogo.

Depois da coletiva do técnico Renato Gaúcho, o presidente gremista revelou a conversa que teve com o jogador antes do jogo:

A gente sabe que cada clube tomou sua decisão, mas a primeira coisa que fizemos foi falar com o atleta. Ele estava muito tranquilo, disse que foi procurado mas que rechaçou de primeira e que jamais faria isso. Se colocou à disposição para colaborar, disse que pode entrar nas contas dele, mexer no celular para ver as mensagens – falou Alberto Guerra.

Na sequência, o dirigente explicou os motivos da decisão de manter o jogador relacionado para a partida, visto que a maioria dos clubes optou por afastar jogadores citados nas investigações em um primeiro momento. 

Depois, partimos para analisar o fato concreto do caso do Nathan. Não foi no Grêmio que aconteceu, foi em outro clube. As mensagens que chegaram até o nosso conhecimento são de duas pessoas falando e não ele (Nathan). Isso deixa muito fragilizado essa citação. Então a gente confiou no nosso atleta e decidimos por bem, já que ele estava com a cabeça boa, […] decidimos mantê-lo – completou.