Foto: Divulgação/CSA
O Ypiranga enfrentou o CSA, no Colosso da Lagoa, no último domingo (7) e empatou em 1 a 1. Contudo, durante a partida, o jogador Tomas Bastos do clube Alagoano afirmou ter sido vítima de racismo, por uma torcedora do Ypiranga.
Tu viu?
Trens operam com intervalo de 20 minutos durante greve dos servidores da Trensurb
Juventude comunica demissão do técnico Pintado
A situação ocorreu ainda no primeiro tempo, aos 37 minutos. O jogador relatou para o árbitro Luiz Augusto Silveira Tisne, e a partida foi paralisado para a retirada da mulher das arquibancadas do estádio. Segundo Tomas Bastos, ele se preparava para cobrar um escanteio e ouviu a mulher proferir: “Vai logo, macaco”.
Relato na súmula do jogo
“Aos 37 minutos do primeiro tempo, fui informado pelo atleta de nº 8, o sr. Tomas Almino Bastos da Silva, da equipe do CSA, que ele havia sido chamado de macaco por uma torcedora do Ypiranga localizada na arquibancada próxima à torcida organizada. De acordo com o atleta, a torcedora proferiu a seguinte frase: ‘vai logo, macaco’, quando este estava buscando a bola perto da arquibancada para cobrar o escanteio. O jogo ficou paralisado por dois minutos para identificação da torcedora pela Brigada Militar e pelo atleta do CSA”, escreveu
O Ypiranga também se manifestou por uma nota oficial e afirmou que a torcedora já foi identificada. O clube se apresentou à disposição da justiça para prestar esclarecimentos sobre o caso.
“O Ypiranga F. C. vem a público informar sobre os acontecimentos ocorridos no primeiro tempo do jogo Ypiranga x CSA, após denúncia de ofensa que teria partido de um indivíduo contra um atleta do CSA. A torcedora foi identificada e levada às autoridades para prestar esclarecimentos. O Departamento Jurídico do clube acompanha o caso e se coloca à disposição das autoridades para a elucidação dos fatos”, diz trecho do pronunciamento da equipe de Erechim.
O CSA publicou uma nota oficial em suas redes sociais relatando o caso e afirmou profunda lamentação sobre o ocorrido.