(Créditos: Polícia Civil / Divulgação)
A Polícia Civil apreendeu 60 kg de drogas em um caminhão Sedex dos Correios em Gravataí, na Região Metropolitana, no último domingo (09). Os agentes encontraram, na cabine do motorista, 32 kg de cocaína produzida no Peru, e 28 kg de crack. A abordagem do veículo ocorreu após informações sobre a remessa de drogas. O caminhoneiro foi preso em flagrante por tráfico.
Tu viu?
Com homenagem aos Irmãos Bertussi, 7º Encontro Internacional de Gaiteiros acontece em Nova Bréscia
Bolão de Novo Hamburgo leva mais de R$ 4 milhões na Quina
De acordo com a investigação, o motorista, morador de Curitiba, sem antecedentes criminais, afirma que recebeu R$ 4 mil para realizar o transporte dos entorpecentes. A remessa de crack seria entregue próximo a um posto de pedágio em Gravataí. De acordo com as autoridades, a apreensão causou um prejuízo de R$ 3 milhões ao crime organizado.
Investigação
A investigação começou há cerca de 90 dias, depois de uma série de apreensões de drogas na região. A polícia descobriu que criminosos gaúchos aliciavam caminhoneiros para fazer o transporte de drogas de estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. As entregas eram semanais, com meia tonelada de entorpecentes transportados por mês.
A apuração também descobriu, através de monitoramento, que os motoristas transportavam as drogas na cabine, não chamando a atenção, nem da empresa, nem da polícia. De acordo com o delegado Gabriel Borges, da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN), as empresas não têm conhecimento dos casos, embora a eventual participação de transportadoras esteja sendo apurada.
Agora, a investigação busca identificar os integrantes do grupo criminoso.
Correios
Através de nota, a empresa afirmou estar colaborando com as autoridades, e avaliando as medidas contratuais cabíveis nesta situação.
“Em relação à operação Via Expressa, realizada pela Polícia Civil/RS nesse fim de semana, os Correios informam que a área de segurança corporativa da empresa está acompanhando o caso e colaborando com as autoridades competentes.
A estatal avalia as medidas contratuais cabíveis nesta situação.
As encomendas que eram transportadas pelo caminhão apreendido já seguiram o fluxo normal de entregas.
Os Correios enfatizam que mantêm estreita parceria com órgãos de segurança pública para prevenir crimes nos serviços postais.”