Divulgação/Caminhos do Morango
Depois de um mês do sumiço da capivara Nicanor, o inquérito da Polícia Civil que investigava o caso foi concluído e três suspeitos foram identificados. Desde o dia 15 de janeiro, a família proprietária de um estabelecimento turístico de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, buscava encontrar o paradeiro do roedor, que era tratado como animal de estimação. A hipótese de morte de capivara foi levantada pela proprietária.
Conforme o portal Pioneiro, dois adultos vão ser indiciados por caça ilegal de animal silvestre e corrupção de menor. O terceiro suspeito é um adolescente de 17 anos.
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De acordo com o delegado titular da Terceira Delegacia de Polícia, Edinei Marcio Albarello foi instaurado um procedimento de apuração de ato infracional de caça ilegal. Ele não divulgou informações sobre como as investigações identificaram os suspeitos do crime, mas afirmou que cerca de 10 pessoas foram ouvidas, entre testemunhas e suspeitos.
Nenhum armamento e nem a carcaça do animal foram encontrados, segundo o site de notícias da região serrana. Conforme o delegado, a caça de capivaras é ilegal e a pena pode chegar a um ano de prisão. Referente ao crime de corrupção de menores, a pena varia de um a quatro anos de reclusão.
Entenda o caso da morte de capivara
De acordo com o relato de Elisana Stumpf, sócia-fundadora do estabelecimento, a capivara saiu do pátio da empresa no dia 15 de janeiro, o que seria um hábito do animal, por viver solto na natureza. Na noite de segunda-feira (16), Elisa relatou que ouviu um tiro. No dia seguinte, ela encontrou somente uma poça de sangue próximo ao açude na região.
O mamífero roedor, chamado de Nicanor, era muito dócil e convivia com turistas que visitavam o Caminhos do Morango, um estabelecimento turístico de Vila Seca, no interior de Caxias do Sul. Nicanor visitava diariamente a propriedade desde abril de 2021.