Fiscalização apreende 700 kg de alimentos impróprios e interdita dois estabelecimentos no Litoral Norte

Operação visitou quatro estabelecimentos e encontrou alimentos impróprios para o consumo em duas praias gaúchas, nesta quinta-feira (9).
Divulgação/MPRS

Uma fiscalização sanitária interditou dois estabelecimentos e apreendeu cerca de 700 kg de alimentos impróprios para o consumo em duas cidades do Litoral Norte do RS. A ação foi realizada por agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar RS, nesta quinta-feira (9), em quatro pontos comerciais da região.  

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Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul, os dois estabelecimentos foram interditados devido às péssimas condições de higiene no local. Em um mercado em Xangri-lá, inclusive, foi detectada a presença de fezes de roedores. O outro local interditado foi um restaurante em Capão da Canoa. 

Além destes locais visitados pelas equipes sanitárias, outro restaurante e um mercado de Capão da Canoa foram autuados por comercializarem produtos sem procedência. Os estabelecimentos também armazenavam os produtos em temperatura em desacordo com a indicação do fabricante, com prazo de validade vencido, entre outras irregularidades.

Os nomes dos locais fiscalizados ou interditados não foram divulgados pelas autoridades.

Alimentos impróprios: Mercado é interditado em Xangrilá 

Na quarta-feira (8), a força-tarefa realizou fiscalização em diversas praias de Xangri-lá. Sete mercados e açougues das praias de Rainha do Mar, Noiva do Mar e Arpoador foram autuados. Um estabelecimento foi totalmente interditado devido às péssimas condições de higiene. No total, foi apreendida em torno de 1,1 tonelada de alimentos impróprios para o consumo.

Conforme o MPRS, os principais problemas encontrados foram alimentos vencidos, sem procedência e armazenados em temperatura inadequada. Os produtos irregulares, incluindo embalagens de álcool de venda proibida em mercados, foram apreendidos. No mercado interditado, havia presença de roedores.

Participaram das operações o grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar), promotores de Justiça, representantes da Vigilância Sanitária de Capão da Canoa e Xangri-lá, Secretaria Estadual da Saúde, 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor e Patrulha Ambiental da Brigada Militar.