Padrasto condenado e mãe absolvida no caso de Anthony Chagas, assassinado em Cidreira

Foto: Ministério Público/Divulgação

O júri tomou sua decisão na tarde de ontem (11), no caso de Anthony Chagas de Oliveira, o menino de dois anos assassinado em outubro de 2022 em Cidreira, no Litoral. Diego Ferro Medeiros, 22 anos, foi considerado culpado pelo assassinato do menino e inocente da acusação de tortura. Ele recebeu uma sentença de 58 anos e 4 meses de prisão e está detido sem direito a apelação em liberdade. Joice Chagas Machado, 28 anos, mãe de Anthony, foi absolvida da acusação de tortura por omissão.

O Ministério Público alegou que o padrasto agiu de forma cruel, brutal e dificultou a defesa da vítima, além de ter infligido tortura ao menino. A mãe, embora ciente dos abusos, não denunciou o crime à polícia.

De acordo com a investigação policial, o padrasto foi responsável pelas agressões que resultaram na morte do menino. Anthony apresentava fraturas nos braços e outras lesões quando foi levado ao hospital. A equipe médica suspeitou de maus-tratos e notificou a polícia.

A causa da morte, segundo a perícia, foram os traumas contusos, com diversas lesões internas, escoriações e hematomas pelo corpo, além de fraturas nos braços. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) indicou que o menino era vítima de violência há um bom tempo.

Apesar das tentativas de reanimação, Anthony não resistiu e faleceu.