Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou uma reunião com clubes das Séries A e B do Brasileirão para discutir o protocolo de concussão na competição. A novidade, aprovada pela International Football Association Board (IFAB) em março, já entrou em vigor na primeira rodada da Série A, com isso passa a valer após o caso envolvendo o zagueiro Kannemann, do Grêmio.
Ao GZH, o presidente da Comissão Médica da CBF, Jorge Pagura, explicou as fases pelas quais um atleta com lesão cerebral deve passar para retornar ao jogo. De acordo com ele, o retorno só é permitido após cinco dias, seguindo critérios específicos de atividade física.
Por causa disso, Kannemann estará fora do jogo do Grêmio contra o Athletico-PR nesta quarta-feira (17), na Arena, às 19h.
A substituição por concussão foi implementada no Brasileirão 2024, permitindo que o time substitua um jogador lesionado através de pancada sem que isso conte como uma das cinco substituições regulares. Essa medida também será aplicada na Série B, que começa na sexta-feira (19). Para ativá-la, o médico ou um membro do banco de reservas do clube deve entregar um cartão vermelho ao quarto árbitro.
Além disso, a CBF definiu que uma equipe pode realizar até sete substituições por partida, considerando a possibilidade de uma substituição extra por concussão. Se o incidente envolver jogadores da mesma equipe, apenas um deles pode ser substituído, mas a recomendação é que o outro jogador também saia do jogo.