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Chen Xuyuan, ex-presidente da Associação Chinesa de Futebol, foi condenado à prisão perpétua por aceitar subornos no valor de 11 milhões de dólares (54 milhões de reais). A sentença foi anunciada pelo tribunal da província de Hubei, na China, como parte de uma grande campanha contra a corrupção no esporte.
Durante o período de 2010 a 2023, Chen utilizou sua posição na federação e em outras entidades para receber ilegalmente quantias de dinheiro que totalizaram 81,03 milhões de yuanes (equivalente a US$ 11 milhões ou R$ 54 milhões). Ele buscou vantagens indevidas para vários clubes e associações de futebol locais, manipulando resultados de jogos e influenciando decisões sobre árbitros.
Os subornos recebidos por Chen foram descritos como “particularmente enormes” e suas ações foram consideradas prejudiciais para a competição justa e a ordem no setor do futebol chinês.
Desde que assumiu a presidência da Associação Chinesa de Futebol em 2019, Chen foi destituído do cargo, junto com vários outros dirigentes, como parte dos esforços do governo chinês para combater a corrupção no esporte.
Além dele, outros dirigentes esportivos, como Li Tie e Yu Hongchen, também receberam condenações por corrupção. O caso do jogador sul-coreano Son Jun-ho, detido na China em maio por suspeita de aceitar subornos, também chamou atenção recentemente.