Operação Lesa Pátria investiga dois gaúchos envolvidos no financiamento dos atos de 8 de janeiro

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

Na manhã desta quinta-feira (29), a Polícia Federal intensificou suas investigações sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, desencadeando a 25ª fase da Operação Lesa Pátria. O foco desta etapa está no financiamento dos atos considerados golpistas, com 34 mandados judiciais sendo executados em várias regiões, incluindo dois indivíduos do Rio Grande do Sul.

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Um deles foi submetido a buscas e apreensões, enquanto o outro foi monitorado por tornozeleira eletrônica, evitando a prisão, devido ao seu envolvimento nos atos que culminaram na vandalização de edifícios públicos na capital federal.

Os empresários Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Andrade, do Distrito Federal, destacam-se entre os principais visados. Sócios da Rede Melhor Atacadista, ambos são investigados por supostamente financiar acampamentos próximos aos quartéis do Exército e por incentivarem ações para obstruir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

As investigações revelam que Mesquita e Andrade possivelmente contribuíram com recursos para a montagem de estruturas de suporte, como carro de som e tendas, para as manifestações.

Apesar das negativas iniciais, a quebra de sigilo bancário de uma das empresas implicadas apontou para transações financeiras destinadas ao financiamento dos equipamentos usados nos protestos.

Diogo Arthur Galvão, de Campinas (SP), é outro detido nesta fase da operação. Conhecido por sua militância e participação ativa nas redes sociais, Galvão foi identificado em vídeos promovendo e transmitindo as manifestações, além de publicar imagens dos prédios governamentais invadidos durante os atos.