De Pintado a Carpini, saiba como foi a campanha do Juventude no acesso à Série A

Foto: Gabriel Tadiotto/E.C Juventude

No sábado (25), o Juventude entrou em campo, no estádio Presidente Vargas dependendo só de si para conquistar o acesso para a Série A do Brasileirão. A vitória emocionante por 3 a 1, de virada, garantiu o retorno da equipe, na segunda colocação.

A campanha contou com uma reviravolta na temporada do Papo. O mau início no torneio, sob comando de Pintado chegou a colocar a equipe na vice-lanterna, com cinco derrotas, em seis partidas. A mudança na comissão técnica chegou junto com a expectativa de sair do Z-4 do torneio e permanecer na Série B. Contudo o bom começo de Thiago Carpini no comando logo colocou a equipe fora de risco.

Foram cinco vitórias em cinco partidas, sob a tutela de Carpini. A primeira derrota veio na sexta partida do técnico, acompanhada de outro revés, em seguida. Apesar disso, novamente a equipe que estava embalada com boas atuações de Nenê e companhia, se reorganizou e engatou uma sequência de oito jogos sem derrotas, com cinco vitórias e três empates. Assim, o time virou o turno com boas chances de acesso.

O segundo terço do torneio foi dramático. Após a derrota para o Vila Nova, na 22º rodada, que encerrou a sequência de oito jogos, o time manteve novamente uma nova invencibilidade de quatro jogos, contudo com dois empates e duas vitórias e outra vez teve a sequência quebrada, com uma goleada por 3 a 0, contra o Atlético-GO, na 27º rodada.

Após isso, a equipe de Carpini se consolidou defensivamente e não perdeu mais no torneio. Foram 11 jogos invictos até o término da competição. Apesar da boa fase defensiva, o time também sofreu com o ataque. No começo desta sequência, foram três vitórias que projetaram o Juventude como um dos favoritos ao acesso. Porém, logo após veio quatro empates seguidos.

Faltando quatro rodadas para o torneio, o time oscilou várias vezes na tabela, entre o segundo e o quinto lugar. A vitória diante do Ituano na 35º rodada, novamente deu ao Ju tranquilidade para depender apenas de si para conquistar o acesso, que teimou mas chegou.

Depois do empate sem gols contra o ABC, a festa estava pronta para o acesso no Jaconi, na penúltima rodada contra a Ponte Preta, mas o time teimou mais uma vez e deixou tudo para a última rodada. Desta vez, a equipe não decepcionou e fez o dever de casa, fora de casa e bateu o Ceará por 3 a 1.

O time Jaconero encerrou a competição com 65 pontos, 18 vitórias, 11 empates e 9 derrotas. Marcou 42 gols e sofreu 31, sendo a segunda melhor defesa ao lado de, Mirassol e Vitória.

Sob-comando de Carpini são número impressionantes e aproveitamento de campeão. Foram apenas, quatro derrotas, 11 empates e 17 vitórias. 62 pontos e 65% de aproveitamento.

“A gente sabia que não ia ser fácil, é uma luta inglória, mas no final deu tudo certo, esse grupo merecia. Trabalho de todo mundo que se entregou do início ao fim. A gente trabalha 24h e não é brincadeira. Já foi até motivo de piada, mas três horas da manhã a gente está trocando mensagem pensando em alguma coisa. É uma emoção que não tem igual. Ficou para o último jogo, mas acho que a valeu a pena esse sofrimento. A gente é muito grato, muitas vezes perdemos a fé, mas Deus nos mostra que não podemos duvidar“, Afirmou o presidente alviverde, Fábio Pizzamiglio.