Cerca de 400 casas estão sem luz em Alvorada após fortes chuvas

Foto: Divulgação/Prefeitura de Alvorada

Moradores de Alvorada, na Região Metropolitana, enfrentam a escuridão há mais de uma semana. Algumas áreas ainda lidam com enchentes devido ao transbordamento do Arroio Feijó, que segue em direção ao Rio Gravataí. A interrupção elétrica foi solicitada tanto pela Defesa Civil local quanto pelo Corpo de Bombeiros, devido aos riscos nas regiões inundadas. A informação foi inicialmente divulgada pelo GZH.

No início de hoje, quinta-feira (21), residentes do bairro Americana usaram o dia sem chuva para iniciar limpezas em suas propriedades e contabilizar os danos. De acordo com o governo local, o nível de água diminuiu.

Joselino Kuntz, empresário de 68 anos, dono de um bar na Rua Marquês do Pombal, lida com os estragos causados pela enchente e lama. Com o negócio paralisado, ele se esforça para restaurar a normalidade, enfrentando grandes perdas.

Odete da Silva Batista, residente do mesmo bairro e aposentada de 73 anos, enfrenta adversidades para seguir sua rotina. Ela menciona as dificuldades de locomoção e os prejuízos sofridos devido à falta de energia, que resultaram em perdas significativas.

De acordo com a CEEE Equatorial, 400 usuários estão sem fornecimento elétrico nesta quinta-feira, principalmente no bairro Americana. A companhia afirma que foi possível restabelecer a energia para apenas 60 propriedades nos últimos dias.

Dados da Defesa Civil local indicam que mais de mil propriedades foram afetadas, com quase 200 habitantes buscando refúgio em casas de familiares ou amigos. Romalino Nunes de Oliveira, 57 anos, é uma dessas vítimas que precisou buscar alternativas.

O impacto total afeta aproximadamente 4 mil pessoas. Além do Americana, outros bairros, como Onze de Abril, Sumaré e Nova Americana, também enfrentam desafios, desde enchentes até estragos em propriedades. Atualmente, 12 vítimas permanecem alocadas no Centro de Referência de Assistência Social Cedro.

A administração municipal de Alvorada assegura que, à medida que as águas recuam, esforços estão sendo concentrados em serviços de recuperação e limpeza.