Após críticas ao vice de futebol, Presidente do Caxias se manifesta em defesa do dirigente: “Nós vamos subir com o Paulo Cesar”

Foto: Caxias / Divulgação

Nos últimos anos, o desempenho do Caxias na Série D tem gerado desconfiança entre os torcedores. A frustração com a falta de promoção tem sido palpável e as críticas surgem a cada nova derrota. Após a recente derrota devastadora para o Concórdia, um segmento dos torcedores exigiu a demissão do vice-presidente de futebol, Paulo Cesar Santos, nas redes sociais.

Paulo Cesar Santos, alvo das críticas dos torcedores, foi eleito em 2019 e reeleito em 2020. Na ausência de candidatos interessados na posição, o Conselho Deliberativo recomendou a continuidade do atual dirigente para 2022. Ele deixou a posição no final do ano passado para assumir o futebol. Mesmo diante das críticas dos torcedores, o presidente Mario Werlang confirma a permanência do dirigente:

“É uma contestação normal. É um cara que está carregando o clube nos ombros três ou quatro anos. Eu cheguei bem depois. Meu nome não é contestado, porque estou há pouco tempo na presidência. Se eu ficar três ou quatro anos no Caxias, haverá um desgaste natural. Então, o Paulo Cesar está pagando pelo que ele fez. Fez demais, muito mais. É um cara que se dedica 100% ao Caxias. Ele tá comigo e vai continuar comigo. Nós vamos subir com o Paulo Cesar. E, se Deus quiser, levantar a taça. É isso que tenho a dizer a torcida”, disse

Mario Werlang, apesar da situação incerta, apela pelo apoio do torcedor que estará presente no Estádio Centenário, neste sábado (22), às 18h, no jogo contra o São Joseense:

“Quem é Caxias de coração vai apoiar e estar no estádio. Não há outra alternativa, independente se não gosta de algum jogador ou algum dirigente. O momento é de apoio. Se for para criticar, critique a mim ou algum jogador, quando terminar o campeonato. Agora é o momento de apoiar. Quem é Caxias vai ao estádio e vai apoiar. Eu conto com o apoio da torcida.”, afirmou

Neste sábado, Mario Werlang completa 10 meses como presidente do Caxias. Ele refletiu se este é o período mais turbulento de sua administração:

“Esse tipo de coisa não assusta. O momento mais difícil é a hora de pagar as contas e assinar o cheque. Essa semana estamos pagando os salários em dia. Essa é a parte do direito. Ser criticado não problema. Se for construtiva, ela pode vim. É um momento diferente. Acredito em águas mais calmas e a situação está mais tranquila. Talvez, seja o ponto mais crítico da gestão, mas o Caxias está organizado e pronto para subir.”, disse