Foto: Sean Gallup/Getty Images
Nesta sexta-feira (19), a Rússia anunciou a proibição de entrada em seu território para 500 americanos, incluindo o ex-presidente Barack Obama, os apresentadores de televisão Stephen Colbert e Jimmy Kimmel, e a âncora do noticiário da CNN Erin Burnett, entre outros. A medida é uma resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos.
Em retaliação às ações dos EUA, que adicionaram centenas de empresas e indivíduos à sua lista de sanções, com o objetivo de enfraquecer a economia russa, a Rússia decidiu tomar essa medida drástica. O Ministério de Relações Exteriores do país enfatizou que nenhuma medida hostil contra o País ficará sem resposta.
A lista de pessoas inclui senadores, congressistas e membros de “think tanks” (centros de estudos) envolvidos na propagação de atitudes contra o país e desinformação, além dos diretores de empresas que fornecem armas à Ucrânia. A ONG Greenpeace, que também está na lista de banidos, classificou a decisão da Rússia como absurda, especialmente por considerar sua organização “indesejável” em território russo.
Além disso, a Rússia recusou um novo pedido de visita consular ao jornalista americano Evan Gershkovich, que está detido desde março sob acusações de espionagem. Essa recusa é uma resposta à negativa dos Estados Unidos em conceder vistos aos jornalistas que acompanhariam o chanceler russo, Sergei Lavrov, a uma cúpula da ONU em Nova York no mês de abril.
Essas ações demonstram a escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Rússia, com ambos os países adotando medidas retaliatórias que afetam diretamente pessoas e organizações. O impacto dessas proibições e sanções ainda é incerto e pode ter repercussões tanto nas relações diplomáticas quanto nas atividades dessas personalidades e entidades afetadas.