DICOM/TJRS
Após nova investigação, Polícia Civil concluiu que Alexandra Dougokenski matou o ex-companheiro, em 2007, em Farroupilha, na Serra Gaúcha. José Dougokenski foi encontrado sem vida, na zona rural do município, e o caso foi tratado inicialmente como suicídio. Alexandra foi condenada, em janeiro deste ano, a 30 anos e dois meses de prisão pela morte do próprio filho em Planalto, no Norte do RS, em 2020.
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Ao portal G1RS, o delegado Ederson Bilhan afirmou que o inquérito chegou ao novo entendimento após cruzamento de evidências analisadas pela perícia com os depoimentos coletados. Além disso, foram encontradas semelhanças na forma como o ex-companheiro e o filho foram mortos. Conforme a perícia, os dois foram estrangulados com cordas de varal.
“Os indicativos apontam que sim, que há uma evidência bem concreta. Lá em Planalto, uma corda de nylon na cor verde atada no pescoço. Aqui em Farroupilha, uma corda de nylon de cor azul atada no pescoço. Nós similares, posições similares, horário similar e a mesma pessoa suspeita. São evidências que quando analisadas conjuntamente reforçam a ideia de que não houve suicídio, e sim um homicídio”, afirmou o delegado ao site.
Mesmo que a investigação aponte que houve homicídio, Alexandra não será indiciada, já que o crime prescreveu em 2017. O delegado explicou o caso ao G1RS.
“A suspeita tinha 19 anos de idade, e a lei diz que conta-se a prescrição pela metade do prazo quando o agente tem menos de 21 anos. Considerando que a prescrição em homicídios é de 20 anos, nesse caso seriam 10 anos. Como o fato ocorreu em 2007, a situação já estava prescrita”, acrescenta o delegado ao site de notícias.
Alexandra Dougokenski é condenada pela morte do filho
Alexandra Dougokenski foi condenada a 30 anos e 8 meses de prisão, pelo Tribunal do Júri de Planalto, por matar o próprio filho, em maio de 2020. Ela foi sentenciada por homicídio doloso quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.
A mãe de Rafael Winques, de 11 anos de idade, teve condenação decretada por todos os crimes pelos quais foi acusada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).