Cavaleiros do Ponche Verde são reconhecidos como Patrimônio Cultural e Imaterial de Dom Pedrito

Lei que reconhece o Grupo de Cavaleiros do Ponche Verde como Patrimônio Cultural e Imaterial de Dom Pedrito foi sancionada no dia 14 de abril
(Crédito: Divulgação/Prefeitura de Dom Pedrito)

A lei que reconhece o Grupo de Cavaleiros do Ponche Verde como Patrimônio Cultural e Imaterial de Dom Pedrito, na região da Campanha, foi sancionada. No dia 14 de abril, o prefeito Mário Augusto aprovou a lei, de autoria do vereador Ivo Martins Eguilhor, que presta homenagem ao grupo que é responsável por trazer a centelha da Chama Crioula até o município. 

Conforme a prefeitura de Dom Pedrito, os Cavaleiros do Ponche Verde são detentores de uma trajetória ímpar, construída através da devoção pela cultura gaúcha e pela representatividade da Capital da Paz ao longo dos mais distintos lugares por onde já realizaram suas jornadas. 

Para o vereador Ivo Eguilhor, autor da lei, é gratificante poder contribuir com a  história do grupo fundado no ano de 1983. 

“Desta forma, cultivamos a semente da tradição e louvamos o fundamental serviço prestado pelos Cavaleiros do Ponche Verde diante do cenário cultural do Rio Grande do Sul e valorizamos a essência da Paz Farroupilha, que é tão nossa”, ressaltou o vereador.

Integrante do Cavaleiros do Ponche Verde relembra histórias

Um dos membros do Grupo, Cloves Daniel Bazán, ao recordar os diversos fatos vivenciados nas cavalgadas, destacou uma lembrança em especial. 

“Certa vez, estávamos jantando em um CTG, na cidade de Canguçu, e fomos surpreendidos pela visita do Prefeito daquela cidade, junto com todo seu secretariado, para nos saudar”, conta o peão.

Conhecido como “Belefa”, Cloves relembrou outras passagens que vivenciou em tantos anos de estrada.

“Entre as maiores jornadas que já fizemos, estão as cavalgadas para Erechim e Iraí. Em uma delas, chegamos a percorrer o total de 700 km, levando aproximadamente 23 dias de estrada”, salientou.

Para a administração de Dom Pedrito, os cavaleiros são figuras fundamentais para o registro histórico do tradicionalismo no município e deixa um legado para as próximas gerações.