Foto: Vítor Silva/Botafogo
O confronto entre Sergipe e Botafogo na noite de quinta-feira (02), válido pela primeira fase da Copa do Brasil, contou com cenas lamentáveis. O mandante ia garantindo a classificação com 1 a 0 no placar até o Alvinegro carioca empatar aos 54 minutos da segunda etapa. Revoltados com o tempo dos acréscimos, jogadores e dirigentes da equipe eliminada partiram para cima da equipe de arbitragem, criticada até pelo governador do estado nordestino.
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Atualmente disputando a Série D do Campeonato Brasileiro, o Sergipe surpreendeu no confronto diante do Botafogo. Os mandantes se mostraram muito superiores na maior parte do tempo, tendo inclusive oportunidades de ampliar a vantagem do placar. Apenas a vitória interessava ao time de Aracaju, visto que o regulamento da CBF define que o empate na fase inicial da Copa do Brasil classifica o time melhor colocado no ranking da federação.
Com a classificação encaminhada dentro do tempo regulamentar, bastava o Sergipe segurar o tempo dos acréscimos para avançar de fase. Contudo, o árbitro Bráulio da Silva Machado prolongou o jogo por 8 minutos, incluindo mais um minuto adicional aos 53 do segundo tempo. No último lance do jogo, um escanteio para o Botafogo garantiu a classificação da equipe carioca.
Indignados com a postura do juiz, jogadores, torcedores e até membros da diretoria do Sergipe partiram para cima da comissão de arbitragem. Até o presidente do clube, Ernan Sena, foi avistado partindo para cima de um auxiliar. A polícia teve que entrar em campo para intervir na confusão.
A polêmica escolha do tempo dos acréscimos gerou uma série de reclamações. Em entrevista após a partida, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, criticou a condução de Bráulio da Silva em entrevista após o jogo. O governo do estado, de forma oficial, também se posicionou sobre o assunto nas redes sociais. Confira: