Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O caso envolvendo Gustavo Scarpa, Willian Bigode e a empresa de criptoativos Xland ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (28). Após perder cerca de R$6 milhões, o ex-jogador do Palmeiras conseguiu a ordem de bloqueio das pedras preciosas que a empresa oferecia como garantia no negócio. Acontece que, ao invés de valerem R$2 bilhões como o prometido, estima-se que o valor real das pedras seja de R$6 mil.
Tu Viu?
Copa do Brasil: confira os confrontos sorteados para a terceira fase da competição
Bancos retomam crédito consignado do INSS após governo subir teto de juros para 1,97%
Antes de cair no golpe, uma das garantias oferecidas à Scarpa e aos demais clientes da Xland era de que a empresa possuía 20kg de alexandritas, avaliados em mais de 2 bilhões de reais. Nesta semana, o meia do Nottingham Forest conseguiu na Justiça o bloqueio da maleta onde as supostas pedras estão guardadas, após tentativa frustrada de bloquear R$5 milhões das contas da Xland (foram localizados apenas R$674,89).
Em sua coluna no Uol, Ricardo Perrone divulgou as conversas que teve com o dono da empresa que vendeu as pedras para a Xland. O indivíduo, que se identifica como Rafael, confirmou a venda de 20kg de alexandritas para a empresa, mas alegou que o valor real delas não é nem próximo do especulado.
– As pedras que eu vendi por R$6 mil são fracas. Elas não têm valor nenhum de lapidação. O uso delas é industrial, servem para fazer vidro, bonequinhos. Alexandrita que vale uma fortuna é difícil de a gente ver– disse Rafael à Perrone.
O bloqueio da maleta foi ordenado pelo juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível. Atualmente, as alexandritas estão sob a guarda da Sekuro Private Box.
Willian Bigode, atualmente no Athletico-PR, também alega ter sido vítima de fraude da Xland e divulgou uma nota a partir de sua assessoria na terça-feira (28) afirmando que também pediu pelo bloqueio das pedras, afirmando que são avaliadas em R$2,5 bilhões.