Jogador iraniano escapa de pena de morte, mas é condenado a 26 anos de prisão por defender direitos das mulheres

Foto: Divulgação/FIFPRO

Acusado de defender os direitos das mulheres no Irã, o jogador de futebol Amir Nasr Azadani foi condenado a 26 anos de prisão. O jogador escapou da pena de morte no processo em que foi acusado de traição por ter se envolvido em uma manifestação a favor da liberdade das mulheres no país.

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Jogador do Iranjavan FC, clube iraniano, Amir Nasr Azadani foi julgado por ter participado dos protestos do dia 16 de novembro, quando parte da população do Irã foi às ruas após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos. 

As manifestações no Irã foram desencadeadas a partir do caso da jovem Mahsa Amini, que foi presa após “uso inadequado do véu islâmico”. Ela foi flagrada sendo agredida por policiais, entrou em coma e morreu dois dias depois. O caso teve grande repercussão internacional, chegando até a Copa do Mundo. Na ocasião, a seleção iraniana deixou de cantar o hino na estreia do país na competição.

A FIFPRO, sindicato internacional dos atletas de futebol, chegou a se posicionar no início do julgamento contra qualquer forma de condenação no caso do jogador.

Além de Amir Nasr Azadani, outras quatro pessoas foram julgadas por conta das manifestações. Três delas foram punidas com a pena de morte por enforcamento.