Clube que formou Pepê acusa Grêmio de não repassar valor pela venda do atleta; ex-CEO rebate

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O presidente Foz do Iguaçu, Arif Osman, participou do programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na última quarta-feira (11), e acusou a gestão passada do Grêmio de não repassar ao clube os valores relativos à transferência do atacante Pepê em 2021. 

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O Foz detém 30% dos direitos econômicos de Pepê. Ele foi vendido ao Porto por 15 milhões de euros (R$ 98,6 milhões na cotação atual). Sendo assim, o clube do Paraná teria direito a receber cerca de R$ 29 milhões. 

Durante o programa, o presidente detonou a gestão passada gremista e afirmou que o não repasse dos valores prejudicou a montagem de elenco do Foz.

O Foz tem seus direitos reconhecidos em documentos. Temos os documentos que provam. A gestão anterior do Grêmio foi catastrófica. Tive que montar um time pífio, sem orçamento algum. Fomos deixados às traças. É um clube gigante pisando em um pequeno”, disse.

Em resposta, o CEO e Diretor Executivo da gestão Romildo Bolzan, Carlos Amodeo, afirmou que o Grêmio não efetuou o pagamento ao clube paranaense devido a um pedido do próprio Foz para repassar 20% dos valores para terceiros.

Esse imbróglio só existe por ter sido causado pelo Foz. Que quer receber o valor em detrimento dos terceiros. O Grêmio não pode pagar ao Foz e depois ser cobrado pelos terceiros. Entendemos que cumprimos o que foi combinado. Para proteger os direitos do clube, optamos naquele momento em aguardar a demanda no CNRD estabeleça para quem será pago”, disse Amodeo.

A Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF foi acionada pelo Foz para solucionar o conflito. Amodeo ainda disse que o Grêmio aguardava a decisão e que os valores da venda de Pepê devem ser pagos ao longo de 2023.