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Não tem jeito. Onde há churrasco, há fogo! E, a não ser que o gaudério “abagualado” utilize uma lenha de eucalipto no seu assado, ele vai necessitar de, ao menos, um saco de carvão vegetal para finalizar o churrasco de forma tranquila. Muitas vezes, o vivente paga mais caro por um pacote do produto do que por um quilo de carne. Agora, o prato típico do Rio Grande do Sul pode ficar ainda mais “salgado”. Conforme os dados da pesquisa de inflação do Núcleo de Pesquisa Econômica Aplicada da UFRGS, a alta acumulada é de 64% na região metropolitana de Porto Alegre.
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O levantamento destaca que o preço do carvão utilizado no churrasco do gaúcho subiu de R$ 11,36, em dezembro de 2021, para R$ 18,67, em dezembro de 2022. O valor do item subiu cerca de R$ 7,30 em um ano. A expectativa, no entanto, é que o preço do carvão fique estável, mas não vai reduzir.
O que faz o preço do carvão vegetal disparar?
Para a coluna de Giane Guerra, no portal GZH, o empresário Valmor Griebler, presidente da Associação dos Produtores e Empacotadores de Carvão Vegetal do RS (Apecave), relatou alta no preço da embalagem de papel, do diesel para transporte e, principalmente, da lenha, matéria-prima do carvão vegetal, em agosto de 2022.
Valmor também é proprietário da marca de carvão Ki-fogo e destacou que a alta do diesel faz muitas empresas usarem lenha. Ele contou que para produzir o carvão tem que ser utilizada a lenha seca, cortada há, pelo menos, três meses. Também não pode utilizar lenha verde. O inverno chuvoso teria dificultado a secagem.
Outros fatores para o aumento do preço do carvão vegetal
Outros fatores relatados para o aumento do preço do produto foram a alta no preço do papel utilizado na embalagem e o aumento do diesel para transporte da carga. Valmor conta que empresas daqui do Rio Grande do Sul foram buscar a lenha, matéria-prima do carvão vegetal, no estado de Minas Gerais.