Reprodução/Arquivo Pessoal
A Polícia Civil finalizou o inquérito que apurou o assassinato do prefeito de Lajeado do Bugre, na Região Norte do Estado, ocorrido em 24 de novembro de 2022. Dois meses depois, dez pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado, tentativas de homicídio qualificado e outros delitos. Conforme a polícia, dos investigados, nove estão presos preventivamente e um encontra-se foragido. Todos os envolvidos são ligados à mesma organização criminosa.
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Além do prefeito Roberto Maciel Santos, outros dois funcionários da prefeitura estavam no local no momento do assassinato. Um deles foi baleado e socorrido por um motorista de ambulância que passava pelo prédio da administração municipal. O vice-prefeito, Ronaldo Machado da Silva, também estava presente. Ele saiu correndo para o banheiro quando a porta foi arrombada por uma pessoa encapuzada.
Conforme o inquérito policial, as provas demonstraram que o crime teve como motivação desavenças políticas do então prefeito com membros da referida organização criminosa, que, em conjunto, organizaram, planejaram e executaram os crimes. A investigação contou com diversas equipes de policiais civis desta 14ª Região Policial, equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, além do apoio da Brigada Militar, PRF e das Polícias Civil e Militar do Estado de Santa Catarina.
De acordo com a responsável pela investigação, a Delegada Aline Palma, um homem de 24 anos, que está preso desde dezembro, foi apontado como autor do crime. Em entrevista ao portal G1RS, a delegada afirma que os outros nove indiciados participaram do crime de outras formas, como organização do assassinato, contratação do autor dos disparos e resgate do atirador.
“A motivação está relacionada a questões políticas, as desavenças que o prefeito tinha com essa organização criminosa a qual todos os presos são ligados. Eles divergiam com a administração pública atual. Desde a época das eleições, ele [o prefeito] recebia ameaças”, explicou a delegada ao site de notícias.