Divulgação/MPRS
Sete estabelecimentos foram fiscalizados no município de Torres, no Litoral Norte, nesta segunda-feira (9). Cinco quiosques da beira da praia e dois mercados foram analisados pelos Agentes do Programa Segurança Alimentar RS, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Ao todo foram apreendidos e inutilizados 600 kg de alimentos impróprios para consumo. Somente dois dos sete locais fiscalizados não foram autuados.
Um dos estabelecimentos fiscalizados não apresentou nenhuma irregularidade e um dos quiosques foi interditado por péssimas condições de higiene. Os nomes dos locais que receberam a operação de saúde alimentar não foram divulgados pelas autoridades.
Tu viu?
Uruguaio tosquia ovelha em 20 segundos e vence concurso em Quaraí
Terça tem chuva e calorão de 38°C no Rio Grande do Sul
Segundo o MPRS, as principais irregularidades encontradas durante a ação foram alimentos armazenados de forma inadequada, sem procedência, como carnes e pescados, produtos sem identificação e com a validade vencida. Foram vistoriados estoques de camarões, queijos e bebidas. Todos os ítens considerados fora dos padrões sanitários foram inutilizados.
Os estabelecimentos foram autuados, principalmente por problemas envolvendo a temperatura de armazenamento e a origem de produtos. Segundo a Polícia Civil, os responsáveis pelos estabelecimentos comercias poderão responder por delito contra as relações de consumo.
“Temperatura inadequada e produtos sem procedência, tanto carnes quanto pescados”, diz o delegado Joel Wagner, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor.
Para autoridades, mesmo com alimentos impróprios, estabelecimentos de Torres apresentam melhora
Conforme o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, por mais que alimentos ainda estejam sendo apreendidos e inutilizados, os estabelecimentos do município apresentaram uma melhora no geral.
“O trabalho da fiscalização tem como objetivo educar os comerciantes de mercados, restaurantes e quiosques, para que o consumidor tenha sua segurança alimentar garantida, e o trabalho realizado em Torres nos mostrou uma melhora em comparação a anos anteriores, sinal de que os esforços dos agentes do Programa Segurança Alimentar estão sendo assimilados e colocados em prática pelos estabelecimentos”.
A fiscalização ainda contou com a participação da Promotoria de Justiça de Torres, da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, servidores da Segurança Alimentar, representantes da Vigilância Sanitária de Torres, Secretaria Estadual da Saúde, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).