(Créditos: Divulgação Dmae/PMPA)
A Prefeitura de Porto Alegre retirou 160 mil metros cúbicos de lixo de arroios e valas da cidade, em 2022. No início deste ano, o Departamento de Água e Esgotos (Dmae), começou a dragagem desses locais, nas zonas Norte, Sul e Bacia do Arroio Dilúvio. No total, R$ 9,9 milhões foram gastos em serviços de desassoreamento neste ano.
Entre os objetos mais encontrados, ao longo de todo o ano, estão mais de 5 mil pneus. Esse número equivale a 1250 carros, ou uma média de 13 pneus, jogados nos arroios, todos os 365 dias do ano. Entre os detritos também foram localizadas bicicleta de aluguel, carrinhos de supermercado, placas de automóveis, sofás e uma grande quantidade de garrafas pet e sacolas plásticas.
Após a retirada, montanhas de materiais se formam nas margens dos arroios, onde os resíduos decantam até serem transportados ao destino final. Segundo o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, muitas vezes não dá tempo nem de fotografar as montanhas de materiais.
“Os próprios moradores de rua acabam levando esses objetos para revender”, afirma.
Neste primeiro ano da retomada dos serviços de desassoreamento, o Dmae já investiu R$ 9,9 milhões.
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Objetos mais encontrados em 2022
| Mais de 5 mil pneus |
| Bicicletas de aluguel |
| Carrinhos de supermercado |
| Placas de automóveis |
| Sofás |
| Garrafas Pets |
| Sacolas Plásticas |
Zona Norte
Foi a primeira região a ser limpa, mais especificamente, a foz do Arroio Passo das Pedras, que tem histórico de alagamentos. De janeiro até agora, foram retiradas 104.166 mil metros cúbicos de resíduos do local.
Zona Sul
Na Zona Sul, a limpeza começou em março e, desde então, foram retirados 11.568 mil metros cúbicos, entre a foz do Arroio Sanga da Morte, Arroio Guabiroba (Avenida Ponta Grossa até a foz) e Arroio do Salso, entre a ponte da Serraria e a Rua Dorival Castilho.
Arroio Dilúvio
A limpeza no Dilúvio também começou em março, mas teve de ser iniciada pela bacia do Parque Marinha, pois a região da foz está protegida ambientalmente devido ao período da desova de tartarugas. Até o momento, o Departamento já retirou cerca de 42.133 mil metros cúbicos de lixo do local.
Por que limpar valas e arroios?
Os resíduos produzem mau cheiro e também trazem riscos de contaminação e de proliferação de doenças. Além disso, pode ocasionar a morte de animais e problemas no escoamento de água em dias de chuva, colaborando com os alagamentos.
Conforme o Dmae, as ações deste ano já resultaram em melhora no escoamento da cidade.
