Mutirão cadastra famílias do Passo D’Areia para receber cestas básicas em Porto Alegre

Mutirão cadastra famílias do Passo D'Areia para receber cestas básicas em Porto Alegre
(Crédito: FreePik)

Um mutirão da Defensoria Pública, nesta quarta-feira (07), vai cadastrar famílias formadas por pessoas negras para receber cestas básicas em Porto Alegre. A ação é direcionada a moradores do Bairro Passo D’Areia e arredores, com renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio. O cadastro acontece no Centro de Referência da Assistência Social Noroeste, na Rua Irene Capponi Santiago, 290, das 9h às 15h.

Critérios para receber o benefício
Residir no o Bairro Passo D’Areia e arredores em Porto Alegre;
Ter renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio;
As famílias devem ser compostas por pessoas negras com, ao menos, uma criança, ou adolescente, matriculado no ensino médio, fundamental ou superior.

Documentos necessários

Comprovante de renda (Carteira de Trabalho, Cartão Bolsa Família, Contracheques, 3 últimos extratos bancários)
Documento com foto
CPF
Comprovante de residência
Certidão de nascimento do(s) filho(s)
Atestado de matrícula

As famílias selecionadas receberão os alimentos, mensalmente, por até seis anos. A entrega das cestas básicas será feita na forma de produtos, ou de crédito, a ser resgatado diretamente no estabelecimento comercial habilitado.

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Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

A ação faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta firmado com a empresa de segurança Vector Assessoria Empresarial Ltda, em função da morte de João Alberto Silveira Freitas, em 19 de novembro de 2020. O homem, de 40 anos, faleceu após ser agredido por dois seguranças que prestavam serviço para o hipermercado Carrefour, no Bairro Passo D’Areia, na Capital.

Pelo termo, a empresa se compromete a investir R$ 1.792.000,00 em bolsas de estudo, e em alimentação, para pessoas negras. Do total de recursos, 35% irá para bolsas para crianças de até cinco anos, em creches no Passo D’Areia. Uma parte de 50% irá para bolsas de estudo destinadas a pessoas negras, em universidades particulares, e, por fim, os outros 15% serão usados na compra de cestas básicas mensais para famílias negras, que moram do Bairro Passo D’Areia.

Além dos seguranças, o inquérito do caso João Alberto apontou que outras quatro pessoas contribuíram para a morte. Em novembro deste ano, a Justiça decidiu que os seis réus irão a júri. O julgamento, entretanto, ainda não tem data.

Os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva; os funcionários do Carrefour Adriana Alves Dutra, Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende; e o funcionário da empresa de segurança Paulo Francisco da Silva são acusados de homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.