Foto: Agência Brasil
Nesta quinta-feira (3), a prefeitura de Pelotas enviou uma nota à imprensa, referente a correção do número de pessoas em situação de rua na cidade em um levantamento divulgado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em julho deste ano. O MP também se manifestou afirmando o erro e corrigindo o número de 3.937, conforme estava no documento inicial, para 743.
O Bairrista havia publicado inicialmente o levantamento que colocou Pelotas como a cidade gaúcha com maior número de indivíduos em condição de rua. Neste, o município aparecia à frente de cidades maiores no número de habitantes em geral, como Porto Alegre, que, segundo o levantamento, possui 2.371 de pessoas morando na rua.
Posteriormente, nossa reportagem conversou com a prefeitura, que confirmou, por meio da Secretaria de Assistência Social, que tratava-se de um erro de digitação e pontuou que o Executivo havia comunicado o MP em busca de uma correção.
Nesta quinta, a nota afirma que o levantamento “não condiz com a verdade”. “A pesquisa, montada por meio de autodeclaração dos municípios, apontou que Pelotas tinha 3.937 pessoas vivendo nessa condição, o que representaria mais de 1% da população total. O Município, ao detectar a discrepância, solicitou ao Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e da Proteção aos Vulneráveis do MP a retificação do número que não condizia com a realidade. O Município reencaminhou o número correto e o MP aceitou a alteração e executou a mudança na base de dados do estudo. Em nota oficial à imprensa, o MP confirma que Pelotas possui atualmente 743 pessoas em situação de rua, conforme monitoramento da Secretaria de Assistência Social“.
Já o MP também emitiu um comunicado afirmando que “a época, foi comunicado ao MPRS por agente municipal que a cidade tinha 3,9 mil pessoas em situação de rua. Esta informação foi atualizada para 743 pessoas. Na época, foi comunicado ao MPRS por agente municipal que a cidade tinha 3,9 mil pessoas em situação de rua. Esta informação foi atualizada para 743 pessoas”.