Foto: Divulgação/FHGV
Os atendimentos no Centro Obstétrico e no Serviço de Obstetrícia do Hospital Tramandaí, no Litoral Norte, estão suspensos por tempo indeterminado devido à paralisação da equipe médica.
Os profissionais, que iniciaram uma greve nesta segunda-feira (1), alegam más condições de trabalho e escassez de recursos. Entretanto, o acolhimento de outros setores continua normalmente, incluindo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.
As gestantes que necessitam de assistência vão ter que encontrar outros locais que oferecem serviços de obstetrícia na região litorânea. Assim, as opções são, o Hospital Nossa Senhora de Navegantes, em Torres; o Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa; e o Hospital São Vicente de Paulo, em Osório.
De acordo com a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, um plano de contingência foi apresentado para acatar a demanda das gestantes da região. Nos casos de urgência e emergência que chegarem ao hospital, a equipe médica avaliará a paciente e a encaminhará para atendimento obstétrico no Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, localizado a 23 quilômetros de distância.
Já casos considerados complexos, como partos e internações de maior risco, serão direcionados para instituições geridas pelo sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares (Gerint) do Estado.
O hospital atende em média, aproximadamente 75 mil pessoas no Litoral Norte, abrangendo habitantes de Tramandaí, Imbé, Cidreira e Balneário Pinhal.
Na última sexta-feira (29), a Justiça concedeu uma liminar determinando que o Estado e o município de Tramandaí enviem recursos suficientes para garantir o funcionamento da Emergência e da Maternidade do Hospital Tramandaí, em resposta a uma ação movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).